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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Estados Unidos confirmam primeira morte por varíola dos macacos na Califórnia

 


A morte de um morador do condado de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos, foi atribuída à varíola dos macacos, segundo informou o Departamento de Saúde Pública local nesta segunda-feira (12).

O óbito foi o primeiro decorrente do vírus no país.

O departamento e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA confirmaram a ligação e disseram que a pessoa tinha um sistema imunológico gravemente enfraquecido e foi hospitalizada. Nenhuma informação adicional será divulgada.

“Pessoas severamente imunocomprometidas que suspeitam que têm varíola são incentivadas a procurar cuidados médicos e tratamento precoce e permanecer sob os cuidados de um profissional durante a doença”, explica o comunicado da entidade.

Em entrevista à CNN, o Dr. William Schaffner, professor da Divisão de Doenças Infecciosas do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, afirma que “o sistema imunológico debilitado da pessoa não conseguiu controlar o vírus. Uma vez que entrou em seu corpo, o vírus se multiplicou de forma incontida, e provavelmente se espalhou para vários sistemas de órgãos, causando seu mau funcionamento”.

As mortes por varíola são extremamente raras e geralmente afetam bebês, mulheres grávidas e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como o HIV. Uma pessoa no condado de Harris, no Texas, que teve varíola dos macacos morreu no mês passado, mas o papel do vírus nessa morte não foi confirmado.

Houve quase 22.000 casos de varíola dos macacos prováveis ​​ou confirmados relatados nos EUA neste ano, até esta segunda-feira, conforme mostram dados do CDC. A Califórnia tem o maior número de casos: 4.300.

Globalmente, neste surto, houve quase 58.000 casos e 18 mortes confirmadas, que ainda não incluem a morte nos EUA.

As tendências nos casos de varíola parecem estar se estabilizando, dizem as autoridades de saúde, mas isso não deve levar à complacência.

“Continuamos a ver uma tendência de queda na Europa”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na semana passada.

“Embora os casos relatados nas Américas também tenham diminuído na semana passada, é mais difícil tirar conclusões firmes sobre a epidemia naquela região. Alguns países das Américas continuam a relatar um número crescente de casos e, em alguns, é provável que haja subnotificação devido ao estigma e à discriminação ou à falta de informação para aqueles que mais precisam”, continuou Tedros.

“Uma tendência de queda pode ser o momento mais perigoso se abrir a porta para a complacência”, alertou.

CNN



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