A militância do PT e dos movimentos sociais próximos ao partido agendaram para o último sábado (10) uma jornada de manifestações em vários estados, como uma resposta às mobilizações de 7 de setembro organizadas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Convocadas com o mote de defesa da democracia, os atos serviriam também para dar impulso à campanha de Lula na reta final das eleições.
O resultado, no entanto, frustrou. As manifestações foram esvaziadas, especialmente a que ocorreu à tarde na Avenida Paulista - que três dias antes ficou cheia de apoiadores de Bolsonaro. A cena se repetiu em quase todas as cidades que receberam convocações, à exceção do Recife, onde a manifestação foi numerosa. O que a campanha de Lula temia, aconteceu: nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro expuseram as fotos comparando as mobilizações.
A dificuldade de atrair público se estende também aos comícios de Lula em São Paulo. Se nas capitais da região Norte e Nordeste as visitas do ex-presidente têm reunido dezenas de milhares de apoiadores, no maior colégio eleitoral tem sido diferente. Essa situação preocupa a campanha porque há uma percepção que o resultado em São Paulo vai ser decisivo nessas eleições. Tanto é que ficou decidido, na última reunião do conselho político de Lula, na terça (6), intensificar as agendas na região Sudeste na reta final do 1º turno.
G1
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