Depois do escalar de tensão entre a Arménia e o Azerbaijão, que fez pelo menos 155 mortos entre soldados dos dois países, a situação acalmou-se e as trocas de tiros e artilharia pararam. Segundo a Arménia, foi acordado um cessar-fogo, que entrou em vigor às oito da noite locais. O Azerbaijão ainda não confirmou.
Os dois países, que viveram uma guerra há dois anos em torno do enclave de Nagorno-Karabah, culpam-se mutuamente por este reacender da violência. A Arménia acusa o Azerbaijão de agressão não-provocada, enquanto o lado azeri diz que apenas respondeu a disparos vindos dos arménios.
Os países europeus estão preocupados coim um reacender da violência. O chanceler alemão Olaf Scholz comentou: "Este conflito não faz sentido. Custa vidas humanas e tem de ser resolvido pacificamente, com os dois estados, conjuntamente entre os dois. O começo de entendimento que havia está agora posto em perigo. No entanto, temos de trabalhar com toda a nossa força, da parte da União Europeia, da parte do nosso país, e de muitos outros, para que seja possível um desenvolvimento pacífico entre os dois países", disse.
A luta entre a Arménia e o Azerbaijão em torno do Nagorno-Karabakh dura desde o fim da União Soviética. A região viveu um conflito nos anos 90 e uma nova guerra, de seis semanas, em 2020. O enclave é reconhecido como parte do Azerbaijão, mas uma parte importante da população é de origem Arménia. A guerra de 2020 foi resolvida por um cessar-fogo mediado pela Rússia e implicou concessões por parte da Arménia.
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