Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula (foto) quer jogar a atenção para outros países no palco dado pela Assembleia-Geral da ONU para não ser questionado sobre os seus próprios fracassos.
Na Cúpula do Futuro, que acontece em Nova York e é organizada pela ONU, o petista falou, neste domingo, 22, sobre a possibilidade de ocorrer “o maior fracasso coletivo” caso os países não cumpram seus objetivos de desenvolvimento sustentável.
Na maior parte do discurso, Lula gastou a língua para acusar os outros. Falou em “ameaças nucleares“, “mundo dividido em fronteiras ideológicas ou zonas de influência” e no perigo de “naturalizar a fome“.
Aos cinco minutos, seu microfone foi cortado, mas Lula seguiu falando.
Queimadas no Brasil e ditadura na Venezuela
Lula solta fumaça na ONU para esconder os próprios fracassos.
No início de seu mandato, em 2023, o presidente prometia defender o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Mas, nos primeiro sete meses deste ano, seu governo registrou o dobro de focos de incêndio em relação ao mesmo período do ano passado.
As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte foram tomadas por fumaça. Essa liberação de gases de efeito nas queimadas promove o efeito estufa e gera crises climáticas ainda piores no futuro.
Em Nova York, Lula agiu como se nada disso tivesse a ver com ele ou com a ministro do Meio Ambiente, Marina Silva, que viajou para os Estados Unidos como se não houvesse problema a resolver no Brasil.
“Os níveis atuais de emissões de gases de efeito estufa e o financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro“, afirmou o presidente na Cúpula do Futuro.
Além de responder pelas queimadas no país, Lula precisa prestar contas sobre seu apoio ao ditador venezuelano Nicolás Maduro.
O petista apoiou Hugo Chávez e Maduro ao longo de 25 anos, aprovando suas medidas autoritárias enquanto empreiteiras brasileiras lucravam com operações ilícitas e reembolsavam o Partido dos Trabalhadores, o PT.
Lula nunca disse que a Venezuela era uma ditadura e o governo brasileiro participou das costuras diplomatas que levaram à fraude eleitoral de Maduro, em 28 de julho.
Com a fraude eleitoral exposta pela oposição, ele e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, passaram a cobrar de Maduro a divulgação das atas eleitorais.
Quase dois meses se passaram desde então. Segundo a ONG Foro Penal, 1.692 venezuelanos foram presos por não aceitar o resultado oficial, o que faz com que a Venezuela hoje tenha mais presos políticos que a ilha comunista de Cuba.
CRUSOÉ
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