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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Israel intercepta míssil perto de Tel Aviv após Hezbollah tentar atacar sede do Mossad

O horizonte de Tel Aviv, Israel, visto em 13 de abril de 2024

Foto/CNN

Um míssil disparado do Líbano foi interceptado perto do centro econômico de Israel, Tel Aviv, nesta quarta-feira (25), segundo disseram os militares israelenses, em um raro ataque longe das linhas de frente do conflito com o Hezbollah.

“Após as sirenes que soaram nas áreas de Tel Aviv e Netanya, um míssil superfície-superfície foi identificado cruzando do Líbano e foi interceptado pelo IDF Aerial Defense Array [defesa aérea das Forças de Defesa de Israel]”, disseram os militares israelenses.

Não houve relatos imediatos de danos ou vítimas.

O Hezbollah disse que disparou um míssil contra a sede da agência de espionagem israelense, o Mossad, perto de Tel Aviv.

O grupo armado libanês culpa o Mossad pelo assassinato de seus líderes e pela explosão de dispositivos de comunicação – pagers e walkie-talkies – usados ​​por seus membros, em uma nova escalada que deixou os arqui-inimigos mais perto de uma guerra generalizada.

Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em outubro passado, o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irã, disparou centenas de mísseis e drones do Líbano contra o norte de Israel.

A interceptação do míssil acontece dias depois de ataques israelenses visando o grupo militante terem matado mais de 500 pessoas em todo o Líbano. Segunda-feira foi o dia mais mortal no Líbano em quase duas décadas.

Os voos no aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv continuaram normalmente, disse o porta-voz do aeroporto.

Sirenes foram ouvidas nesta quarta-feira na cidade central de Netanya pela primeira vez desde 7 de outubro de 2023, de acordo com autoridades israelenses.

Ofensiva de Israel no Líbano

Na terça-feira, um ataque em Beirute matou o comandante sênior do Hezbollah, Ibrahim Qubaisi, que chefiava a força de mísseis e foguetes do grupo.

Ele é uma das várias figuras importantes que foram assassinadas desde que os conflitos entre Israel e o Hezbollah começaram há quase um ano, paralelamente à guerra de Gaza.

O Conselho de Segurança da ONU disse que se reuniria nesta quarta-feira para discutir o conflito.

“O Líbano está à beira do precipício. O povo do Líbano – o povo de Israel – e o povo do mundo – não pode permitir que o Líbano se torne outra Gaza”, disse o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres.

Estima-se que meio milhão de pessoas tenham sido deslocadas no Líbano, disse o Ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib.




 Ele disse que o primeiro-ministro do Líbano esperava se encontrar com autoridades dos EUA nos próximos dois dias.

Em Beirute, milhares de deslocados que fugiram do sul do Líbano estavam abrigados em escolas e outros edifícios.

O exército israelense disse que sua força aérea conduziu “ataques extensivos” na terça-feira contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e dezenas de lançadores que estavam apontados para território israelense.

O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que os ataques enfraqueceram o Hezbollah e que continuariam.

O Hezbollah “sofreu uma sequência de golpes em seu comando e controle, seus combatentes e os meios para lutar. Todos esses são golpes severos”, ele disse às tropas israelenses.

(Com informações de Irene Nasser e Dana Karni, da CNN; e de Jana Choukeir, da Reuters)

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