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domingo, 28 de junho de 2015

GOVERNO PEDE ACESSO ÀS INVESTIGAÇÕES DA LAVA JATO


Marcelo Camargo/Agência Brasil:

Fonte: 247

Diante do vazamento de informações que consideram 'seletivas' na Operação Lava Jato, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva, anunciaram neste sábado que "os prejudicados" pedirão acesso às acusações que hoje se encontram em segredo de Justiça.
"Há o vazamento seletivo de uma delação premiada, portanto é algo que precisa ser provado. Não sou jurista, mas o ministro Cardozo que me corrija, acredito que ainda vale a máxima de que quem acusa tem a obrigação da prova", disse o ministro Edinho Silva, que também reafirmou que as doações feitas pela empresa UTC para a campanha da presidente Dilma Rousseff são legais e devidamente declaradas à Justiça Eleitoral.
Cardozo informou que esta será a prática, daqui para frente de todos que se sentirem prejudicados no governo, conforme combinado nesta manhã em reunião dos dois ministros, além do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada.
"O governo pediu no passado e a Justiça entendeu que não concederia. A partir de agora, toda pessoa que se sentir prejudica irá pedir", disse o ministro da Justiça.
Edinho Silva negou que o ministro da Casa Civil tenha cancelado sua viagem aos Estados Unidos devido ao vazamento de parte do depoimento do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, que aponta a doação de recursos para a campanha de Mercadante, em 2010, ao governo de São Paulo.
"Nunca esteve certo que Mercadante iria", disse o ministro. "É natural que ele tem ficado para que, com o vice-presidente Michel Temer, conduza a parte mais administrativa", justificou Edinho.
O ministro ainda relatou que seus encontros com Ricardo Pessoa ocorreram como qualquer encontro de um tesoureiro de campanha com um empresário e que não havia motivos, durante a campanha para que ele rejeitasse a doação. "A UTC é uma empresa que tem história de prestação de serviços não só ao governo federal", ponderou. "Agi dentro da legalidade, estritamente dentro da legalidade", disse o ministro.

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