( FOTO Divulgação/SPU )
A Operação Resgate III, realizada durante o mês de agosto em 2023, retirou 532 pessoas de condições de trabalho escravo contemporâneo em 22 estados e no Distrito Federal. A ação contou com participação da Defensoria Pública da União (DPU), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As 70 equipes de fiscalização participaram de 222 inspeções, distribuidas nos estados do AC, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP e TO, além do DF. Entre as atividades econômicas com maior número de vítimas na área rural estão o cultivo de café (98), cultivo de alho (97) e cultivo de batata e cebola (84). Na área urbana, destacaram-se os resgates ocorridos em restaurantes (17), oficina de costura (13) e construção civil (10), além de trabalho doméstico (10).
De acordo com informações da DPU, entre os trabalhadores domésticos resgatados, três homens e sete mulheres, é ressaltado o caso de uma idosa de 90 anos, que trabalhou por 16 anos sem carteira assinada na residência de uma empregadora de 101 anos no Rio de Janeiro. A vítima é a pessoa mais idosa já resgatada de trabalho análogo ao de escravo no Brasil.
Os estados com mais pessoas resgatadas foram Minas Gerais (204), Goiás (126), São Paulo (54), Piauí (42) e Maranhão (42). Houve resgates em 15 estados: AC, BA, ES, GO, MA, MG, MT, PE, PI, PR, RJ, RO, RS, SP e TO.
TRIBUNA DO NORTE
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