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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Terremoto no Japão: número de mortos chega a 82; ainda há 79 desaparecidos


 KIM KYUNG-HOON/REUTERS 

As autoridades da província japonesa de Ishikawa, a mais afetada pelo terremoto de 7,6 graus de magnitude da segunda-feira (1º), confirmaram nesta quinta-feira que há 79 pessoas ainda desaparecidas, quando já se passaram 72 horas desde o sismo, um período-chave para encontrar sobreviventes.

As cidades com mais desaparecidos são duas das mais atingidas pelo terremoto: Wajima, onde se desconhece o paradeiro de 36 pessoas, e Suzu, com 32 cidadãos desaparecidos, segundo informações dos municípios de Ishikawa compiladas pelo jornal japonês de maior circulação, o “Mainichi”.

O terremoto de 7,6 graus que abalou a costa ocidental do centro do Japão no primeiro dia do ano deixou pelo menos 82 mortos e, nas últimas horas, as prefeituras locais também multiplicaram os dispositivos de resgate antes de se atingir o prazo de 72 horas, após o qual é quase impossível encontrar pessoas vivas.

A Guarda Costeira japonesa também segue buscando hoje, com um avião e um barco, pessoas que possam ter sido arrastadas pelo tsunami causado pelo terremoto, após receber relatos de testemunhas.

Especialistas também alertaram para réplicas do sismo ao longo desta semana e da próxima que podem ser de grande intensidade, além das chuvas que estão atingindo a região e que podem causar deslizamentos de terra e também dificultar as tarefas de resgate.

Até esta quinta-feira, cerca de 2.000 militares haviam sido destacados para a província de Ishikawa, além de 22 aviões e oito navios para atividades de resgate e coleta de informações sobre danos, o dobro dos recursos inicialmente mobilizados.

O terremoto que atingiu na segunda-feira a Península de Noto — uma área conhecida por ter falhas ativas — teve o seu epicentro 30 km a nordeste de Wajima e atingiu o nível 7 na escala japonesa fechada de 7, que se concentra no poder destrutivo do tremor.

Este sismo, o mais devastador no Japão desde o terremoto de 2016 na província de Kumamoto (que deixou mais de 200 mortos), é o primeiro de nível 7 a ser registrado no país desde 2018, quando um tremor de terra atingiu a mesma proporção na ilha de Hokkaido.

R7



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