Deu na Tribuna do Norte Por Roberto Lucena A partir daí, não houve mais contato do MPE nem tão pouco das antigas proprietárias do imóvel. Desconfiando da ausência de telefonemas, a imobiliária foi ao cartório de notas e verificou que o imóvel havia sido vendido. “Ou seja, eles enganaram a imobiliária. A compra aconteceu sem a participação do corretor. Foi uma negociação direta do MPE com as proprietárias. Não houve pagamento de comissão como rege a lei”, acrescentou. O assunto foi parar no Judiciário e, apenas no ano passado, o Iforn foi obrigado a pagar R$ 12 mil à Procuradoria de Imóveis. Como consta na Escritura Pública a qual a reportagem teve acesso, o MPE pagou R$ 850 mil pelo imóvel. O mesmo valor de sua avaliação e que era cobrado pela imobiliária. No entanto, em contato com a reportagem na última quinta-feira, José Augusto Peres, procurador-geral de Justiça à época da negociação, informou que houve barganha para diminuir o preço exigido pelas sócias. “Elas estavam pedindo um valor maior. A gente conseguiu barganhar e pagamos R$ 800 mil”, disse Peres. Desde que foi comprado, em 14 de abril de 2008, o imóvel permanece fechado e sem nenhuma serventia ao MPE. Atualmente, o imóvel vale pouco mais de R$ 900 mil, mas para recuperá-lo, é necessário pelo menos R$ 550 mil. Entre 2003 e 2008, houve valorização de 1.150% no valor do imóvel. Sobre o assunto, Renato Gomes lembra que, naquela década, ocorreu uma espécie de “boom imobiliário” em Natal. “As cotações de preço do metro quadrado estavam em alta. O mercado estava sem noção dos preços”, disse. “É bom lembrar também, que os valores do IPTU, naquela época, nem sempre revelavam o preço real do imóvel”, ponderou. |
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domingo, 23 de março de 2014
Imobiliária sente-se enganada na negociação e entra na Justiça
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