Fonte: Euro News
Um tribunal egípcio adiou para 16 de junho a decisão final sobre a condenação à pena de morte, ditada há duas semanas contra o ex-presidente islamita destituído, Mohamed Mursi.
Trata-se do primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, em 2012, foi deposto em julho de 2013 pelo exército, e condenado à pena capital com uma centena de partidários da Irmandade Muçulmana.
Abdel Moneim-Abdel-Maqsoud, advogado de defesa comenta : “Tudo é possível, estamos à espera de tudo. Vamos apelar novamente da decisão”
Todas as condenações à morte devem ser submetidas à opinião não vinculante do mufti do Egito, a mais alta autoridade religiosa do país, antes de ser confirmada ou comutada.
Os Estados Unidos e a União Europeia expressaram sua preocupação após o anúncio da condenação à morte do antigo chefe de Estado.
O correspondente da Euronews para o Médio Oriente explica:
“Em caso de execução do deposto presidente Mohamed Morsi, ele será o primeiro presidente a ser banido desta forma , mas a questão que permanece em relação ao atual regime é como vai a comunidade internacional entender tudo isto”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário