(Foto: WikiCommons)
Medvedev afirmou através do Telegram que, se for comprovada a cumplicidade dos países ocidentais na explosão do Nord Stream, Moscou não teria mais “restrições morais para destruir as comunicações por cabo submarino dos inimigos”.
Recentes relatórios indicam que a Ucrânia pode ter sido responsável pelo ataque. Apesar de o ex-presidente frequentemente fazer declarações polêmicas e ameaças a nações da Otan, analistas acham que essa ameaça pode ser séria.
Se os cabos forem danificados, muitos dos serviços de internet que usamos diariamente e que são essenciais para a economia, como chamadas, transações financeiras e streaming, seriam interrompidos.
Com a crescente dependência global da internet, os cabos submarinos, que cobrem cerca de 1,19 milhão de quilômetros e transmitem 95% dos dados internacionais, tornaram-se fundamentais. Robert Dover, professor de segurança internacional, destacou que esses cabos são agora um ponto de vulnerabilidade significativa para os países que dependem fortemente deles e não possuem alternativas de backup.
Em junho, a Otan aumentou as patrulhas aéreas na costa da Irlanda devido a preocupações sobre a atividade de submarinos russos, conforme relatado na ocasião pelo jornal The Sunday Times.
Analistas de segurança afirmam que a Rússia está examinando outras redes além da internet em busca de vulnerabilidades. Recentemente, o país foi acusado de interferir em sistemas de navegação GPS, o que afetou rotas aéreas comerciais. Por exemplo, os voos de Helsinque para Tartu, na Estônia, foram suspensos por um mês em abril.
Os sinais de GPS são fundamentais para a aviação, auxiliando na navegação e pouso seguro dos aviões. Apesar de existirem sistemas de backup, autoridades dos países bálticos alertam que falhas no GPS ainda podem colocar os aviões em risco.
A REFRÊNCIA
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