Foto: José Aldenir/Agora RN
O Rio Grande do Norte encerrou o mês de agosto de 2025 com saldo positivo de 5.339 empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta segunda-feira 29 pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O número é resultado de 24.285 contratações e 18.946 desligamentos registrados ao longo do mês. Com isso, o aumento no número de empregos formais ficou em 0,82%.
Com o resultado, o Rio Grande do Norte teve o segundo melhor desempenho do País, proporcionalmente. Ficou atrás apenas da Paraíba, que teve alta de 1,61%, com saldo de 8.492 empregos formais.
Desde 2020, quando a metodologia do Caged foi alterada, este foi o pior agosto em geração de empregos no Rio Grande do Norte. Antes de 2025, o pior agosto havia sido registrado justamente em 2020, durante a pandemia de Covid, quando foram abertos 5.600 postos de trabalho formal.
Com o desempenho de agosto, o RN acumula em 2025 um saldo positivo de 15.397 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Em agosto, quase todos os setores pesquisados tiveram alta na geração de empregos. O destaque fica para a Agricultura, que abriu 2.332 vagas. Depois, aparecem os setores de Serviços (+ 1.223), Indústria (+ 1.093) e Comércio (+ 761). O único setor que teve demissões foi o de Construção (- 66).
Natal
Considerando apenas Natal, em agosto foram registradas 9.236 admissões e 7.975 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1.261 postos de trabalho. Com isso, o número total de vínculos ativos em Natal chegou a 239.598.
O resultado, segundo o prefeito Paulinho Freire (União), reflete diretamente as ações da gestão municipal voltadas para fortalecer o ambiente de negócios e ampliar as oportunidades de trabalho na capital. “A Prefeitura tem atuado como indutora e fomentadora do crescimento, criando condições para novos negócios e garantindo segurança para quem já empreende. O saldo positivo de Natal é reflexo direto desse esforço coletivo”, afirmou.
Dados nacionais
Em todo o País, foram geradas 147 mil vagas de trabalho formal em agosto, de acordo com dados do Caged. O número representa uma queda na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando houve 239 mil postos criados.
O resultado em agosto é fruto de 2,2 milhões de contratações e de 2 milhões de desligamentos. O número veio abaixo da expectativa de economistas consultados pela Bloomberg, que previam criação de quase 182 mil vagas.
No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 1,4 milhão de empregos formais criados, também uma redução na comparação com o período entre setembro de 2023 e agosto do ano passado.
O setor com maior número absoluto de novas vagas foi o de Serviços, com 81 mil postos formais. Neste, os destaques são para administração pública e de informação, com 39 mil e 12 mil, respectivamente. O segundo setor com maior saldo foi de Comércio, com 32 mil novos postos formais.
Dentre os setores, a Agropecuária foi o único que registrou saldo negativo, com menos 2.665 postos formais de trabalho. Segundo o MTE, a queda maior foi para o cultivo de café, que registrou uma redução de 10 mil nos empregos com carteira assinada, motivada pelo fim da safra.
Agora RN
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