Reuters
O presidente dos EUA, Donald Trump, saiu das conversas com Benjamin Netanyahu na segunda-feira (29) declarando que o fim da guerra em Gaza estava mais próximo do que nunca. O primeiro-ministro israelense concordou com um plano de 20 pontos estabelecendo os parâmetros de um cessar-fogo.
A proposta, que Trump revelou publicamente pela primeira vez, ainda precisa da aprovação do Hamas. E há uma série de disposições contidas no plano que o grupo terrorista já rejeitou anteriormente.
Intitulado "Plano Abrangente do Presidente Donald Trump para Acabar com o Conflito em Gaza", o documento pede o fim da guerra, a libertação dos reféns ainda em cativeiro e a retirada das forças israelenses.
O plano parece ter sofrido modificações desde que foi apresentado aos líderes árabes em Nova York na semana passada: foi reduzido de 21 pontos para 20.
“Espero que tenhamos um acordo de paz e, se o Hamas rejeitar o acordo (o que é sempre possível), eles serão os únicos que restarão, todos os outros o aceitaram... mas tenho a sensação de que teremos uma resposta positiva”, disse Trump durante comentários na Casa Branca.
“É hora de o Hamas aceitar os termos do plano que apresentamos hoje”, disse Trump e acrescentou que pode haver uma nova disposição após meses de pesadas baixas. “Este é um Hamas diferente daquele com o qual estávamos lidando, porque mais de 20 mil pessoas foram mortas.”
“A liderança deles foi morta três vezes, então você está realmente lidando com pessoas diferentes daquelas com as quais lidamos nos últimos quatro, cinco anos”, continuou.
Netanyahu, por sua vez, descreveu o que acontecerá se o Hamas não aceitar o plano.
"Se o Hamas rejeitar o plano ou aceitá-lo, mas agir contra ele, então Israel terminará o trabalho sozinho", disse Netanyahu.
“Isso pode ser feito da maneira mais fácil, ou da maneira mais difícil, mas será feito”, disse ele. “Preferimos o caminho mais fácil, mas tem que ser feito.
CNN
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